O inhame é seguro para servir para cachorros, sendo uma opção de carboidratos para compor dietas de alimentação natural de cães.
Datado de 50.000 a.C., o inhame está entre os tubérculos cultivados mais antigos da história.
Existem mais de 600 variedades de inhame, a maioria nativa da África e da Ásia. Aqui no Brasil, a nomenclatura do tubérculo varia de região para região: o que chamamos de inhame no Sul do Brasil, é muitas vezes conhecido como Cará no Sudeste.
Mas o certo é que a planta referida neste post é a do gênero Dioscorea!
Confira abaixo os benefícios e os cuidados na hora de servir inhame para o seu pet.
O inhame tem baixo índice glicêmico e muita fibra!
Este tubérculo é uma excelente fonte de potássio e manganês, nutrientes que ajudam na saúde do coração, ossos, e no funcionamento do metabolismo como um todo.
O cobre também é um elemento importante encontrado em grande quantidade nos inhames. O mineral é essencial para a produção de glóbulos vermelhos e a absorção de ferro.
Segundo o pessoal da The Dog People, por conter um composto único chamado diosgenina, o inhame também pode beneficiar o funcionamento do cérebro.
Estudos apontam que ratos que consomem altos níveis de diosgenina melhoraram a memória e as habilidades de aprendizagem.
A diosgenina também demonstrou ter propriedades antiinflamatórias e constitui a base de vários medicamentos diferentes usados para tratar infecções e até mesmo doenças como a artrite reumatóide.
Agora que você já sabe que cachorro pode comer inhame, é impotante alertar sobre alguns cuidados!
Uma das substâncias que precisamos sempre prestar atenção na hora de formular dietas para pets é o oxalato de cálcio.
Caso seja consumida em grandes quantidades ou de forma recorrente, esta substância pode criar cálculos nos rins e na bexiga.
Assim como o espinafre e a beterraba, o inhame é rico em oxalato de cálcio, a ponto de causar irritação nas mãos no momento em que se descasca o tubérculo!
Para reduzir a quantidade de oxalato e evitar a formação de cálculos, é recomendado deixar de molho por ao menos 6 horas antes de manipular e cozinhar o tubérculo.
Por conta desta dificuldade, é mais comum encontrarmos a presença de inhame em dietas terapêuticas ao invés de dietas de manutenção.
É hora de dar a alimentação natural que seu pet nasceu para
comer e ter uma vida saudável.